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Répteis: explicação da Analissa



Esses animais incríveis surgiram há cerca de 300 milhões de anos, tendo provavelmente evoluído de certos anfíbios. Foram os primeiros vertebrados efetivamente adaptados à vida terrestre, embora alguns animais deste grupo, como as tartarugas, sejam aquáticos.

Nosso mundo já abrigou formas gigantescas de répteis, como os famosos dinossauros. Hoje esse grupo é representado por animais de porte relativamente menor, como os jacarés, tartarugas, cobras e lagartos.

Os répteis são animais pecilotérmicos, ou seja, são incapazes de manter a sua temperatura corporal constante. Assim, eles necessitam do calor do ambiente para regulação da temperatura corporal. Essa condição limita sua localização dos seus habitats aos trópicos e subtrópicos do planeta, onde as temperaturas favorecem o seu metabolismo. Por isso, não encontramos répteis na Antártica, por exemplo, pois eles congelariam.

Já no que se diz respeito a suas estruturas corporais, temos o seguinte:

  • Seu corpo é formado por cabeça, pescoço, tronco e cauda.

  • Eles possuem dois pares de membros locomotores, cada um com cinco dedos acabados em garras e pernas reduzidas em alguns lagartos, mas ausentes em outros, como as cobras.

  • Eles podem ser animais rastejantes ou nadadores, como as tartarugas marinhas que possuem patas em forma de remos.

  • Os répteis têm o corpo recoberto por uma pele seca e praticamente impermeável. As células mais superficiais da epiderme são ricas em queratina, o que protege o animal contra a desidratação e representa uma adaptação à vida em ambientes terrestres. A pele pode apresentar escamas (cobras), placas (jacarés, crocodilos) ou carapaças (tartarugas, jabutis).



O sistema circulatório desses animais é fechado, duplo e completo. O coração de serpentes e tartarugas apresenta dois átrios e um ventrículo não totalmente separados. Enquanto os crocodilianos apresentam dois átrios e dois ventrículos bem definidos.


A respiração, por sua vez, é pulmunar. Os pulmões apresentam alvéolos pulmonares tornando eficiente as trocas gasosas. Esses órgãos fornecem aos répteis uma quantidade suficiente de gás oxigênio, o que torna "dispensável" a respiração por meio da pele, observada nos anfíbios. Aliás, com a grande quantidade de queratina que apresenta, a pele torna-se praticamente impermeável, o que impossibilita a aquisição de gás oxigênio.

O órgão olfativo dos répteis lhes permite sentir o gosto e o cheiro, sendo que a maioria dos répteis é capaz de ouvir sons. A visão não é privilegiada, mas os olhos possuem pálpebras e membrana nictitante para protegê-los quando submersos.








Quando estão em terra, são hidratados por glândulas lacrimais, dai a expressão “lágrimas de crocodilo”, uma vez que aqueles animais “choram” com frequência. As serpentes apresentam a fosseta loreal, um orifício entre o olho e a narina com função de termorrecepção.

O sistema digestório desses fofuxos é completo, apresentando assim boca, faringe, esôfago, estômago, intestino e cloaca. Além disso, possuem fígado e pâncreas. A maioria dos répteis são carnívoros, mas algumas poucas espécies são herbívoras e onívoras.

Na reprodução, a maior parte dos répteis são ovíparos, apenas algumas cobras e lagartos são ovovivíparas. Os répteis apresentam fecundação interna e um desenvolvimento direto, onde o macho introduz os espermatozoides no interior do corpo da fêmea. O desenvolvimento do embrião ocorre dentro dos ovos, os quais são revestidos por cascas córneas ou calcárias. Essa característica protege o embrião da dessecação, importante para a conquista do ambiente terrestre.

Nas classificações modernas, os répteis não têm sido mais agrupados em uma classe Reptilia, devido ao posicionamento filogenético das Aves. Contudo, por tradição acadêmica, o grupo ainda é informalmente reconhecido. Os répteis, como tradicionalmente reconhecidos, formam um agrupamento heterogêneo de tetrápodes amniotas ectotérmicos que inclui três linhagens principais, os Testudines (cágados, tartarugas e jabutís), os Squamata (lagartos, serpentes e cobras-cegas) e os Crocodilianos (jacarés, crocodilos e gaviais). Os Rhynchocephalia (tuataras) correspondem a uma quarta linhagem, proximamente relacionada aos Squamata, e estão representados atualmente por apenas uma espécie endêmica da Nova Zelândia.

São centenas de espécies e um milhão de descobertas a serem feitas, cabe a nós estudar cada vez mais esses animais tão incríveis e peculiares. Por hoje é só amigos, espero que tenham gostado :)



Feito por Analissa Ferraz



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